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sábado, 3 de fevereiro de 2007
(DC17) Dúvida fingida?
A dúvida metódica certamente não pode ser uma dúvida fingida, como Descartes parece insinuar em algumas passagens dos seus escritos. Se finjo que duvido que P, então acredito que P. Mas se o objetivo da dúvida é nos livrar de nossos prejuízos e nos afastar dos sentidos, como continuar acreditando no que acreditávamos enquanto fingimos não mais acreditar poderia desempenhar esse papel? Além disso, por que precisamos de razões para fingir que duvidamos?
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