Translate

domingo, 26 de novembro de 2006

(DC6) Motivação para a dúvida cartesiana

Talvez Broughton esteja argumentando assim: se nos damos conta que a crença razoável que r pode conflitar com alguma certeza absoluta, então temos uma motivação para supender nosso juízo sobre se r até que apliquemos o método da dúvida e vejamos se as certezas absolutas que por boa ventura venham a ser adquiridas com sua aplicação conflitam ou não com r. Mas suspender o juízo é... suspender o juizo! Vamos supor que deixamos para ler a Segunda Meditação no dia seguinte. O que devemos fazer nesse meio tempo com a crença razoável que r? Podemos mantê-la e suspender o juízo do modo como o método da dúvida exige?

Nenhum comentário:

Postar um comentário