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quarta-feira, 18 de junho de 2008

Humor

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5 comentários:

  1. -- A felicidade é assunto para a química, não para a ética.

    Pode-se dizer que a felicidade do prozac é diferente de uma da causada por uma "iluminação mística" ???

    Parece que podem ser descritas do mesmo modo, pelo menos certo? Mas o que a descrição da felicidade realmente apanha da felicidade?

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  2. Ed: Estás sugerindo que a ética é uma teoria sobre a iluminação mística? Acho isso um erro.

    "Felicidade" é uma palavra ambígua. A felicidade do qual se fala em ética certamente não é (não se reduz a) um mero estado mental que se pode obter com alguma droga.

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  3. Alexandre: não estou sugerindo nem que é uma teoria. E justamente por isso, acho que, quanto à iluminação mística, poderia haver discussão; mas não é aqui o local adequado.

    Na realidade tentei ser um pouco irônico e provocador, pois sei que estudas a filosofia de Wittgnestein & Me espantei de ver o tratamento da felicidade na HQ que publicaste.

    A tua última questão me interessa muito. E eu realmente não sei se há bons fundamentos a sustentar que a felicidade prozaquiana é muito diferente da felicidade de algumas propostas éticas (não, não estou insinuando que algumas éticas são uma droga): por exemplo, a ética que emerge do Tractatus.

    Também não sei se prozac ajuda a ver o mundo corretamente, mas "comtemplar o espaço lógico" e/ou assitir ao espetáculo da contingência, parece algo um tanto narcótico.

    Contudo, quero crer que a ética do TLP tenha algo mais a oferecer que isso.

    Um abraço

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  4. Ed: "Me espantei de ver o tratamento da felicidade na HQ que publicaste".

    Tratamento? Trata-se de uma piada. O único objetivo de eu ter publicado aquela postagem era o de fazer rir, nada mais. Não quis sugerir nem assentimento nem discordância a respeito de qualquer coisa contida na HQ.

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  5. Alexandre: sim, é uma piada, mas a questão é séria.

    Olha, conheço os teus textos e admiro muito o teu trabalho que, aliás, tem me servido de bússola no estudo do TLP (tua monografia de doutorado está aqui na minha mesa, imprimi do teu site).

    Não estou te imputando responsabilidade pela idéia cínica de felicidade figurada na HQ. Mas pelo pouco que ainda posso tirar do TLP achei que essa visão cínica (felicidade é assunto para a química) rende ao ser confrontada com a ética do TLP, que está justamente extremando os lugares da ciência e da ética. Achei que o que está na HQ poderia ser vista como o início de um argumento
    c o n t r a as idéias do TLP, na medida em que a química poderia proporcionar algo cmom ver o mundo corretamente (neste caso, joga-se fora as idéias éticas junto com a escada). Sei muito bem que não concordas com esse tipo de leitura (resolute), mas estou me concentrando em entender essa linha de interpretação.


    um grande abraço


    um abraço

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