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sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Lançamento do meu livro

5 comentários:

  1. Pena que não posso participar. Quem sabe fazemos um lançamento aqui em Goiânia durante o nosso evento?

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  2. Parabéns pelo lançamento! Estou ajudando a divulgar

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  3. Rogério, não vou ter exemplares comigo o suficiente para fazer um lançamento ai. Mas obrigado pela iniciativa.

    Catatau, muito obrigado!

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  4. Alexandre,

    Comprei seu livro (tese) sobre Wittgenstein e gostei muito.
    Sou engenheiro de computacao e meu interesse em filosofia é de
    amador. Filósofos mais lidos: Nietzsche e Wittgenstein. Sinto
    que muita coisa clareou para mim sobre a filosofia de Wittgenstein
    após a leitura de alguns trechos de seu livro e também passei
    a ler outros livros e artigos com mais proveito desde então.

    Apresento aqui uma dúvida para você. Vou separar os trechos da
    minha idéia para facilitar seu entendimento. Acredito que seus
    comentarios poderao ajudar a elucidar mais ainda alguns aspectos da filosofia do W, por exemplo, corrigindo minha forma de comenta-lo.

    Ai vai:

    1. Wittgenstein se preocupa em tornar a falta de sentido patente
    especificamente naqueles casos que engendram polemicas filosoficas
    e com isso pretende dissolve-las ao mostrar que as ideias envolvidas, se desenvolvidas, simplesmente falham em ter sentido.

    Obs1: Isso lembra um pouco uma observação de Foucault sobre maneiras arcaicas de se lidar com loucos: dar corda a fantasia (ex: concordar que a pessoa é um rei e pedir que ele use uma pesada e desconfortavel coroa, mas talvez isso nao funcione sempre).

    2. A determinação se uma sentença tem sentido ou não é feita sempre
    no interior de um jogo de linguagem, pois não temos um ponto de apoio neutro. Um jogo de linguagem engloba muito mais que aquilo que tradicionalmente se chama contexto da sentença, remetendo sim a toda uma forma de vida (situação, usos, hábitos, costumes, natureza).

    3. Entretanto, Wittgenstein admitiria que os jogos de linguagem mudam ao longo do tempo e que além disso podem ser comparados (não são "incomensuráveis"), pois os jogos compartilham muita coisa, permitindo entendimento mútuo e crítica.

    4. Wittgenstein parece defender que à filosofia caberia apenas clarificar (descrever de forma apropriada) a gramática dos jogos de linguagem estabelecidos,
    em especial aqueles que costumam engendrar interminaveis polemicas filosóficas.

    5. Wittgenstein afirma que "esta tudo bem", a dificuldade esta em ver com clareza aquilo que ja esta a nossa frente. As vezes parece que basta uma "arrumacao", embora nao trivial.

    Como Wittgenstein lida com melhoria, progresso ou inovacao?

    Faz sentido falar em aprimorar um jogo de linguagem? Por exemplo, comparando-o com outros melhores ou piores nisso ou naquilo? E criar um novo?

    Isso nao cabe a filosofia ou apenas nao coube a W que entenderia a tarefa?

    O aprimoramento se resume a melhor descricao e dissolucao de pseudo-problemas?

    Parabéns mais uma vez pelo livro!

    Abraço,
    Mauricio

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  5. Mauricio,

    Muito obrigado pelos teus comentários. É muito estimulante saber que alguém que não tem formação filosófica tenha achado meu livro compreensível e proveitoso. Tu poderias me fornecer um email para que eu pudesse responder aos teus comentários? Tu podes me enviar um email por meio do meu site:

    http://www.an_machado.oi.com.br/contato.htm

    Abraço

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