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segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Naturalismos

Julgar o método matemático de qualquer lugar privilegiado fora da matemática, do lugar privilegiado da físca, por exemplo, me parece ir contra o espírito fundamental que subjaz todo naturalismo: a convicção de que uma empreitada bem sucedida, seja a ciência ou a matemática, deveria ser avaliada em seus próprios termos, que uma tal empreitada não deveria estar submetida à crítica de, e não tem necessidade de apoio de, um ponto de vista externo, supostamente superior. O que proponho aqui é um naturalismo matemático que extende o mesmo respeito à prática matemática que um naturalista quineano extende à prática científica. São, afinal, esses métodos -- os métodos reais da matemática -- não os substitutos quineanos, que têm levado ao notável sucesso da matemática moderna.
-- Penelope Maddy (Naturalism in Mathematics. Oxford: Clarendon Press, 1997, p. 184).

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