tag:blogger.com,1999:blog-5610469012525501790.post2741898701733837743..comments2023-09-14T22:37:25.306-03:00Comments on Problemas Filosóficos: Feminismo e liberdadeAlexandre N. Machadohttp://www.blogger.com/profile/03107193450591379549noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-5610469012525501790.post-48277056822873953332021-07-13T22:27:36.809-03:002021-07-13T22:27:36.809-03:00Obrigado pelo comentário!Obrigado pelo comentário!Alexandre N. Machadohttps://www.blogger.com/profile/03107193450591379549noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5610469012525501790.post-6873336972672080192021-02-28T06:47:30.883-03:002021-02-28T06:47:30.883-03:00O feminismo está eivado de preconceitos como que l...O feminismo está eivado de preconceitos como que leva ao lesbianismo (que por si não é um mal) ou que é um movimento de gente ociosa etc, a questão do feminismo é absolutamente urgente: salário igual para trabalho igual; lutar contra a violência doméstica; lutar contra a objetivação são lutas emergentes para toda a civilização humana em qualquer parte do mundo.Helena Serrãohttps://www.blogger.com/profile/00046699037304144542noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5610469012525501790.post-84925680288804662782020-08-21T21:25:49.711-03:002020-08-21T21:25:49.711-03:00Fico muito feliz com seus comentários críticos e f...Fico muito feliz com seus comentários críticos e feliz porque o blog está sendo estimulante! Discordamos sobre a prostituição, mas para mim não é um assunto encerrado. Apenas acho que a maioria dos argumentos contra a prostituição são muito ruins, especialmente aquele que diz que o sexo com uma prostituta é, por definição, estupro. Seja como for, obrigado e volte sempre!Alexandre N. Machadohttps://www.blogger.com/profile/03107193450591379549noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5610469012525501790.post-64265429673815815672020-08-20T23:24:20.694-03:002020-08-20T23:24:20.694-03:00Além disso, não acho, também, que esses argumentos...Além disso, não acho, também, que esses argumentos levam a compreensão de que a prostituição é válida. Na verdade, essa é uma discussão incompleta para mim, pois o feminismo liberal não foi capaz de me convencer de que a prostituição pode ser uma forma de liberação sexual, nem o feminismo marxista me dizendo que a prostituição deve ser vista por uma ótica quase que totalmente proletária. Sigo nas minhas pesquisas para entender essa infeliz realidade. De qualquer forma, não consigo achar nenhum argumento que "justifique" essa prática que considero uma verdadeira tristeza.<br /><br />Por fim, discutindo com uma amiga que se aproximou recentemente de visões africanas sobre comunidade vs indivíduo, repensei o slogan "meu corpo, minhas regras". Nessa lógica, essa afirmação, em um contexto de puerpério, por exemplo, excluí o aspecto comunal e individualiza uma experiência muito cara à mulher, o pós-parto, na qual é super necessário o envolvimento de outras pessoas no cuidado da recente mãe. Portanto, essa individualização bloquearia a ação da comunidade (que pode tomar várias definições), que traria maiores benefícios - inclusive o senso de pertencimento - à mulher. Achei um ponto interessante de reflexão, que lembrei durante a leitura do post. <br /><br />Mais um post sensacional que me provocou ótimas reflexões. Estou adorando o blog. Abraços.<br /><br />Dimitria Giovannahttps://www.blogger.com/profile/03969499556558995374noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5610469012525501790.post-45588383253708439572020-08-20T23:24:01.264-03:002020-08-20T23:24:01.264-03:00Perfeito! Adorei a discussão.
Pautar argumentos do...Perfeito! Adorei a discussão.<br />Pautar argumentos do tipo "não exerça sua sexualidade porque os homens se beneficiaram disso" ou "o feminismo acaba no 'lesbianismo'" é, de certa forma, negar algo muito complexo como a sexualidade e ignorar processos subjetivos. Eu entendo que "odiar homens" é, muitas vezes, uma etapa comum quando as mulheres adentram no feminismo - e é compreensível que essa raiva aflore cada dia mais, pois ser mulher não é fácil. Mas essa lógica mais atrapalha do que ajuda. Em um mundo que homens existem, se relacionam com mulheres, procriam, pensam, provocam, desejam, é possível mudar a forma como eles nos veem, não sendo necessário cortá-los totalmente da equação (e nem sei como isso seria possível).<br /><br />Quanto ao uso da sensualidade e às discussões sobre a libertação sexual, acredito que seja uma questão ainda delicada para boa parte das mulheres. Por mais que não haja nenhuma problemática real para que mulheres façam sexo com que bem entenderem, sabe-se que a maioria dos homens mais se aproveitam dessa situação ("ah, mais uma mulher que vai liberar fácil para mim") do que entendem que a mulher também pode ter o seu prazer. Digo isso baseado na minha experiência, que, como tal, pode ser muito diferente da realidade de outras mulheres. A figura do homem ainda centrado no próprio prazer, sem se preocupar com a mulher, com coisas básicas do tipo olhar no olho, ainda me é frequente. Mas toda essa situação não deve, de maneira alguma, ser argumento para uma supressão da sensualidade feminina. É uma questão de ajuste, novas formas de se relacionar, e não de exclusão. E sim: com uma libertação em massa de mulheres, uma nova visão pode ser formada - a de que mulheres podem, sim, transar à vontade. Mas, enquanto isso não acontece em muitos sentidos, confesso que a frustração me é frequente (mas, novamente, evoco experiências pessoais). Outra questão recorrente nesse debate é a relação qualidade vs. quantidade - uma confusão comum, eu diria. Libertação sexual não é transar com muitos (até porque a frequência que alguém sente vontade de transar é bastante individual), mas sim com quem se quer. É simples, mas, na prática, queremos reproduzir a mesma lógica que permeia os homens de "quanto mais eu transo, melhor eu estou exercendo minha sexualidade". Por isso temos que ter cuidado ao tentar se equiparar a situações desiguais. Não é simplesmente querer transar na mesma quantidade que os homens, mas sim poder não precisar passar por todo um ritual monogâmico sexual historicamente criado para aprisionar mulheres - e fazê-lo com qualidade, o que quer que isso signifique. Se uma cantora quer usar micro-short e rebolar intensamente nos seus clipes, qual o problema? O homem se beneficiar disso? Pois ele se beneficia de todo um sistema com ou sem rebolada no vídeo. Por isso julgo pertinente: faça! Rebole! Exponha sua sexualidade, pois, ao menos, você estará mais satisfeita consigo mesma, rs. <br /><br />[continua]Dimitria Giovannahttps://www.blogger.com/profile/03969499556558995374noreply@blogger.com