tag:blogger.com,1999:blog-5610469012525501790.post2485739451133129742..comments2023-09-14T22:37:25.306-03:00Comments on Problemas Filosóficos: (DC15) A problemática do método da dúvidaAlexandre N. Machadohttp://www.blogger.com/profile/03107193450591379549noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-5610469012525501790.post-66132976657726557082006-12-06T02:16:00.000-02:002006-12-06T02:16:00.000-02:00César, tuas indicações bibliográficas são muito be...César, tuas indicações bibliográficas são muito bem-vindas. Apenas quis averiguar se tu poderias me adiantar alguma coisa do que está lá no que respeita a certos pontos específicos, pois esse fim de semestre está uma loucura. Não tenho tempo nem para me coçar.Alexandre N. Machadohttps://www.blogger.com/profile/03107193450591379549noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5610469012525501790.post-63530826183933011032006-12-05T23:06:00.000-02:002006-12-05T23:06:00.000-02:00Fico devendo também o Gouhier. Vou aproveitar a op...Fico devendo também o Gouhier. Vou aproveitar a oportunidade para reler alguns desses comentários clássicos, mas não agora. :-)Cé S.https://www.blogger.com/profile/16752665518176774888noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5610469012525501790.post-37597476013865687622006-12-05T23:05:00.000-02:002006-12-05T23:05:00.000-02:00Sei que estou só jogando indicações bibliográficas...Sei que estou só jogando indicações bibliográficas sem me aprofundar muito, mas acho que a melhor coisa a ler sobre a relação entre dúvida e crença razoável é o clássico Demons, Dreamers and Madmen, do HG Frankfurt. Ao final do cap. 3, "O Critério da Dúvida", Frankfurt diz: "Na medida em que sua intenção é saber se e como um homem razoável pode encontrar um fundamento seguro para as ciências, quase não seria pertinente que ele começasse sua investigação adotando uma norma outra que a racional" (p. 45 da <a href="http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/2130422780/ref=nosim/animot0f-20">trad. francesa</a>). A tese de Frankfurt, se não me engano, é que o meditador é um <i>homem razoável</i>, o qual se caracteriza por colocar em dúvida apenas aquilo que é razoável, em determinada circunstância, duvidar. A razão é a autoridade última (p. 43).<br /><br />Eu teria que reler Frankfurt. Minhas anotações da última leitura são muito ruins.Cé S.https://www.blogger.com/profile/16752665518176774888noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5610469012525501790.post-40958262374988979852006-12-01T20:28:00.000-02:002006-12-01T20:28:00.000-02:00César, obrigado pela dica. Sim, parte da resposta ...César, obrigado pela dica. Sim, parte da resposta está lá. O problema é justamente esse: <i>parte</i> da resposta está lá. Temos que interpretar aquela passagem junto com as demais passagens em que Descartes fala sobre a dúvida. Em algumas ele parece estar dizendo que devemos <i>suspender o juízo</i> sobre as crenças razoáveis. Mas como posso suspender o juízo e continuar a nutrir as crenças razoáveis? O que significa aqui "suspender o juízo"? Dizer que a dúvida é metafísica, que não é uma dúvida ordinária, não responde a essa questão, pois não explica a relação entre a dúvida metafísica e as certezas ou crenças ordinárias razoáveis. Broughton tem uma resposta que, à primeira vista não me parece satisfatória (cf. DC14). Ela considera a opinião de Gouhier e, se me recordo bem, rejeita. Mas, por esses dias, não tenho tempo para conferir o seu argumento. Sabes qual é a proposta de Gouhier?Alexandre N. Machadohttps://www.blogger.com/profile/03107193450591379549noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5610469012525501790.post-12689945000297606472006-12-01T10:14:00.000-02:002006-12-01T10:14:00.000-02:00Parte da resposta está no "Resumo" das Meditações,...Parte da resposta está no "Resumo" das Meditações, onde Descartes opõe sua investigação, de natureza metafísica, às atitudes cognitivas dos homens de bom senso (AT ix-1 12). Esse é um dos motivos para os bons comentadores (já é tradicional) tratarem a dúvida das Meditações como <i>dúvida metafísica</i>. Uma boa fonte sobre o assunto é "Doute Méthodique ou Négation Méthodique?", cap. 1 de <i>La Pensée Métaphysique de Descartes</i>, de Henri Gouhier.Cé S.https://www.blogger.com/profile/16752665518176774888noreply@blogger.com